quarta-feira, 7 de abril de 2010
Texto escolhido por Joana Montez, retirado d'O Livro do Desassossego composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa.
Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longíquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão.
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1 comentário:
o ke o Bernardo Soares se eskeceu de escrever, é ke kem devaneia e sonha o impossivel ainda sofre mais e talvez nunca encontre o seu "lugar".
big abraço*
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